17.9.09

Impressões do primeiro encontro.

Olá pessoal,

Demorou um pouco, mas finalmente estamos divulgando aqui um pouco do que aconteceu no primeiro encontro do projeto. Vale lembrar que a idéia não é relatar minuciosamente o que ocorreu na ocasião, mas registrar as nossas impressões e possibilitar que este seja um espaço complementar de comunicação entre os participantes e demais interessados. Segue o relato...

O primeiro encontro do Diálogos Informacionais aconteceu, conforme o previsto, no dia 29 de agosto. O local escolhido foi a sombra de uma árvore atrás da biblioteca do IESF, um espaço bastante agradável, ainda mais para uma ensolarada tarde de sábado. Dividimos o encontro em 5 momentos: 1) apresentação do projeto; 2) dinâmica acolhedora; 3) diálogos; 4) encerramento das atividades; e, 5) escolha do local e tema para o próximo encontro.

Primeiro, apresentamos o projeto: proposta, objetivos, características, metodologia etc. Do que foi falado, vale destacar aqui, pelo menos, a intenção de aproximar os acadêmicos, profissionais e demais interessados em dialogar acerca de temas relacionados à Biblioteconomia, em um ambiente além do espaço formal da sala de aula (para maiores informações, conferir no índice o marcador "Sobre o projeto").

Em seguida, para iniciar os trabalhos, realizamos uma dinâmica com o grupo: com uma folha de papel sulfite e um lápis em mãos, os participantes foram orientados a representar, como quisessem, um objeto descrito em uma filipeta. No caso, um animal, mas que poderia ser interpretado até mesmo por uma criatura desconhecida.

Terminada as representações, os trabalhos foram dispostos lado a lado, para apreciação e uma possível comparação entre as mesmas. Partimos, então, para o terceiro e principal momento do encontro, dos tão falados diálogos informacionais...

Para dar o ponta-pé inicial, fizemos algumas considerações aproximando a dinâmica ao contexto da Biblioteconomia, especialmente na questão da representação e (por que não?) da representação da informação. Foi interessante notar que todas as representações, de maneira geral desenhos, tinham particularidades, apesar de a descrição (textual) entregue nas filipetas ser exatamente a mesma. Observamos, neste momento, que as representações da realidade, tão comuns na atuação profissional dos bibliotecários, podem variar de acordo com o sujeito que as elaboram. Esta observação contesta a visão, tão difundida em nossa área, da neutralidade do bibliotecário ao elaborar as representações dos documentos com fins de organização e recuperação dos mesmos. A partir daí os todos os presentes foram incentivados a expressar suas idéias, pensamentos, e a conversa forma e rumo próprios, muito além daqueles propostos inicialmente. Esta situação foi coerente com a nossa proposta: tínhamos (e temos) um ponto de partida, mas não de chegada. O caminho a ser percorrido e o destino final dependem de todos os participantes.

Dado o adiantar do horário, partimos para a finalização dos trabalhos do dia (quarto momento). Procuramos saber dos participantes as suas opiniões acerca do projeto, a dinâmica dos trabalhos, enfim, sobre o projeto como um todo.

O último tópico foi a escolha do local do próximo encontro. Os participantes elegeram o Parque das Nações Indígenas para o próximo Diálogos, mas este será assunto para outro post.

No fim, acreditamos que a experiência foi muito válida e que o projeto conseguiu, já neste encontro inicial, atingir os seus objetivos. Mas estas são as nossas impressões sobre o primeiro encontro. Não são "a" representação da realidade, mas "uma" delas. As outras, só poderemos ter acesso se os demais participantes deixarem registradas aqui. Por isso, contamos com a contribuição de todos.

Até a próxima!

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